História da quimioterapia
Inicialmente, a quimioterapia que conhecemos hoje foi desenvolvida na década de 40 a 50 do século XX, após segunda guerra mundial, através do uso da arma química conhecida como gás mostarda.
O gás mostarda foi desenvolvido por M. Depretz em 1822. Foi utilizado pela primeira vez como arma química na I Guerra Mundial pelo exército Alemão contra os Ingleses.
O gás disperso na forma de aerossol tem como propriedades promover lesões na pele, irritação nos olhos e na época da guerra tinha como objetivo deixar os soldados incapacitados para o combate.
Dois farmacêuticos Louis S Goodman e Alfred Gilman ao investigarem pessoas expostas à mostarda nitrogenada notaram diminuição na contagem de leucócitos, como também em autópsias de pessoas expostas ao gás mostarda notaram importante diminuição das células da medula óssea e dos órgãos linfóides.
Como a medula óssea é um tecido que apresenta alta taxa proliferação celular, formularam a hipótese que o gás mostarda poderia ser utilizado para o tratamento de câncer.
Elaboraram o experimento com modelo animal, camundongos de laboratórios, injetando mostarda nitrogenada nos animais com linfoma. Assim, constataram reduções dos tumores.
O segundo passo foi preciso a colaboração do cirurgião torácico Gustav Linskog que injetou a droga em pacientes com Linfoma não-Hodgkin, demonstrando redução na dimensão dos tumores dos pacientes.
Portanto a quimioterapia iniciou através da observação de um de seus efeitos colaterais mais importantes, ou seja, a diminuição da produção da medula óssea promovendo como conseqüências:
1.Queda de glóbulos vermelhos (anemia)
2.Queda de glóbulos brancos (predisposição para infecções)
3.Diminuição da contagem de plaquetas (risco de sangramentos)
Em 1965 houve grande avançado no tratamento oncológico porque James Holland, Emil Freireich e Emil Frei elaboraram a hipótese de que a quimioterapia deveria seguir a estratégia de tratamento antibiótico para tuberculose com combinações de drogas, cada um com um mecanismo de ação diferente.
Com a estratégia da poliquimioterapia houve avanço em relação às taxas de resposta ao tratamento, entretanto os efeitos colaterais ocasionados pelo tratamento foram e continuam sendo pontos importantes para o sucesso do tratamento.
Dr. Marcelo Bellesso
Muito bom, pessoal dicas de alimentação tambem são benéficas.
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