É importante para o paciente entender a produção das células do sangue, pois compreendendo este fantástico fenômeno diário é possível interpretar inúmeras situações do dia a dia do tratamento quimioterápico que promove toxicidade à medula óssea.
A produção das células sanguíneas ocorre na medula óssea. A medula é encontrada no interior dos ossos chatos principalmente no osso do quadril, vértebras, costelas, esterno, crânio, entre outros que alteram da infância para idade adulta como a tíbia.
Na medula óssea há inúmeras células troncos que tem a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula do sangue, como: glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas. A célula tronco, a qual me refiro é a célula tronco hematopoética (sanguínea) e não a célula tronco embrionário resultado da união do espermatozóide e o óvulo.
Estima-se que a produção celular diária é ao redor 50.000.000.000.000 células. Esta taxa altíssima de produção ocorre de forma habitual no nosso organismo sem nenhum estímulo ou estresse, pois a necessidade de reposição celular é muito alta.
As hemácias sobrevivem 100 a 120 dias, portanto é preciso repor cerca de 1% do total de hemácias/ dia.
Os neutrófilos sobrevivem 6 a 8 horas, necessidade de reposição maior que 100%/ dia
Os linfócitos têm taxas de sobrevivência variáveis, assim e este raciocínio linear de reposição celular não se aplica.
As plaquetas sobrevivem 7 dias, necessidade de reposição de aproximadamente 1/7, aproximadamente 14%.
Entendendo esta taxa de reposição celular tão alta e tão variável é possível compreender as variações encontradas no hemograma dia após dia nos pacientes em tratamento quimioterápico, pois a maioria dos protocolos quimioterápicos têm como alvo as células em reprodução celular, no caso os tumores, entretanto a células percussoras do sangue também sofrem. Neste sentindo é fácil raciocinar que a queda do número de neutrófilos é a mais provável.
O gráfico acima ilustra a variação da contagem de neutrófilos de acordo com o protocolo R-CHOP.
As principais funções da produção das células do sangue são:
1- Transportar oxigênio e gás carbônico feito pelas hemácias.
A produção das células sanguíneas ocorre na medula óssea. A medula é encontrada no interior dos ossos chatos principalmente no osso do quadril, vértebras, costelas, esterno, crânio, entre outros que alteram da infância para idade adulta como a tíbia.
Na medula óssea há inúmeras células troncos que tem a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula do sangue, como: glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas. A célula tronco, a qual me refiro é a célula tronco hematopoética (sanguínea) e não a célula tronco embrionário resultado da união do espermatozóide e o óvulo.
Estima-se que a produção celular diária é ao redor 50.000.000.000.000 células. Esta taxa altíssima de produção ocorre de forma habitual no nosso organismo sem nenhum estímulo ou estresse, pois a necessidade de reposição celular é muito alta.
As hemácias sobrevivem 100 a 120 dias, portanto é preciso repor cerca de 1% do total de hemácias/ dia.
Os neutrófilos sobrevivem 6 a 8 horas, necessidade de reposição maior que 100%/ dia
Os linfócitos têm taxas de sobrevivência variáveis, assim e este raciocínio linear de reposição celular não se aplica.
As plaquetas sobrevivem 7 dias, necessidade de reposição de aproximadamente 1/7, aproximadamente 14%.
Entendendo esta taxa de reposição celular tão alta e tão variável é possível compreender as variações encontradas no hemograma dia após dia nos pacientes em tratamento quimioterápico, pois a maioria dos protocolos quimioterápicos têm como alvo as células em reprodução celular, no caso os tumores, entretanto a células percussoras do sangue também sofrem. Neste sentindo é fácil raciocinar que a queda do número de neutrófilos é a mais provável.
O gráfico acima ilustra a variação da contagem de neutrófilos de acordo com o protocolo R-CHOP.
As principais funções da produção das células do sangue são:
1- Transportar oxigênio e gás carbônico feito pelas hemácias.
2- Proteger nosso organismo de agentes externos de forma não específica feito pelos leucócitos: neutrófilos, monócitos e macrófagos.
3- Proteger nosso organismo de agentes externos de forma elaborada e específica feito pelos linfócitos T e B.
4- Controle da fluidez e estancamento de sangramentos feito pelas plaquetas.
Gostei muito! Extremamente elucidativo.
ResponderExcluirCongratulada estou pela informação. Conteúdo coerente :-)
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