quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Linfoma de Células T periféricas - Limites para definir um tratamento padrão

Os linfomas de células T periféricos e de células Natural Killer (NK) compreendem cerca de 15 a 20% do total de doenças compreendidas entre os Linfomas não-Hodgkin agressivos e cerca de 10% de todos os linfomas não-Hodgkin.

Embora este grupo de doenças seja agressivo, o comportamento da doença e a resposta à quimioterapia são muito variados.

Segundo um estudo epidemiológico promovido por países como : EUA, Europa e Ásia estes variados subtipos de linfomas T/NK encontram-se destruídos nas seguintes proporções.



Fonte: J Clin Oncol 2008 (26): 4124-4130


Existem variações de prevalência ao redor do mundo, sendo o Linfoma/ Leucemia de Células T do adulto (ATLL) o mais prevalente na Ásia.

Esta heterogeneidade de doenças, com comportamentos diferentes e com baixa incidência, dificulta a comunidade científica a definir protocolos de tratamentos padronizados, pois é muito difícil criar estudos com um grande número de doentes com a mesma doença para podermos compará-los com segurança estatística.

Os tratamentos variam de poliquimioterapia com ou sem radioterapia associado ou não com transplante de medula óssea autólogo.

Portanto, o bom relacionamento com o médico e uma boa avaliação do paciente permitirão que juntos decidam o protocolo de tratamento entendendo as limitações existentes para esta escolha.

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