sábado, 15 de janeiro de 2011

Cateter implantável

Há inúmeras situações em que o uso de cateteres implantáveis é a melhor forma de tratar um paciente que necessita de infusão quimioterápica na corrente sanguínea evitando múltiplas punções venosas e complicações referente à infusão. Um tipo de cateter implantável de longa permanência amplamente utilizado é chamado PORT-A-CATH.

O Port-a-cath compreende três estruturas



1- O portal: câmara selada por um septo de silicone

2- Conector: conecta o portal ao cateter

3- Cateter: tubo fino flexível por onde a medicação a ser infundida chegará ao vaso central.



A colocação do cateter é feita através de um pequeno procedimento cirúrgico, que se resume de maneira simplista em inserir o cateter em uma veia central e implantar o portal abaixo da pele.





A Figura acima mostra o port-a-cath implantado





A: cateter inserido na veia subclávia

B: conector

C: portal



O manejo deve ser obrigatoriamente feito por profissionais de saúde especializados. É inserida agulha especial conectada ao equipo com medicações ou seringas.



A medicação flui da agulha para o portal, conector, cateter atingindo o interior do vaso sanguíneo.



É importante sempre observar no local do portal sinais e sintomas como dor, vermelhidão, inchaço, saída de secreção, aumento da sensibilidade, não espere e entre em contato com seu médico o mais rápido possível.



Para manutenção adequada do cateter e para evitar coágulos, é importante haver um bloqueio com heparina realizado por enfermeiro especializado. Recomenda-se para pacientes que não estão utilizando o cateter fazer a avaliação e “limpeza” do cateter a cada 4 semanas.



Potenciais complicações



As principais complicações estão relacionadas à colocação do cateter e após a passagem com a manutenção do cateter.



Durante a colocação do cateter poder haver complicações cada vez mais raras como: sangramentos, hematomas e outras complicações mais graves e raras.



Após a colocação durante a permanência do cateter pode haver infecções relacionadas ao cateter, fragmentação entre outras complicações.



Portanto, é fundamental o paciente discutir com seu médico os riscos e benefícios da implantação ou não do cateter, como também saber como monitorizar possíveis complicações.

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